12 de julho de 2010

A saudade

Hoje venho falar da saudade. Da saudade que sinto. Da saudade que abafo. Da saudade que ressurge, com força e imperiosa. A saudade dos meus. A saudade da Minha Terra, do Meu lar, do Meu Ar. Aquele ar semi-arido, aquele vale montanhoso, aquelas cachoeiras de águas escuras e frias que me davam tanta energia.

Saudade daquele povo de sempre. Com os quais me "batia" nas ruas. Saudade de uma cidade que não cresce, que parece não ter lei, de cujos direitos seu povo esquece.

Saudade da minha mãe, mulher guerreira. Saudade do meu irmão, menino de gênio forte, com quem eu tanto brigo e o qual eu tanto amo.

Saudade das minhas primas. Do meu primo. Das minhas tias. Do meu tio que me chamava de Olívia Palito quando eu era criança. Saudade do meu avô, birrento, que tanto me magoou.

Saudade do meu pai, depois de tanto tempo de constante ausência. Saudade dos meu meio-irmãos, que são irmãos por completo.

Saudade de Paulinho (essa dura 18 anos).

É, eu disse que vinha falar sobre a saudade.